As roupas que cobrem nossos corpos carregam as nossas histórias, suscitam memórias e, por vezes, ganham até poder mágico: a camisa da sorte, o sapato preferido, o vestido que vestiu várias mulheres da mesma família. Mas as roupas possuem ainda suas próprias narrativas, ligada à sua origem, invenção ou convenção de uso. Esse ciclo, coordenado por Renata Fratton, será pautado na história de itens específicos do vestuário, especialmente feminino. O contexto de seu surgimento, a sua evolução a partir de sua utilidade, novos significados e a sua permanência em nossos guarda-roupas.
Do sapatinho de cristal de Cinderela às solas vermelhas de Christian Louboutin, os sapatos estão intimamente ligados a um imaginário de poder e também de erotismo. Mas antes do salto alto – especialmente o finíssimo salto agulha – tornar-se objeto de sedução, símbolo da sensualidade feminina, os pés das mulheres foram alvo de fetiche justamente for ficarem dissimulados nas longas saias dos vestidos, assim como sapatos altos também eram usados por homens. Se Luís XIV restringia a si o uso de salto vermelho, a partir de 1950 o salto alto se torna indispensável à moda feminina, sob influência das grandes estrelas do cinema. Renata Fratton traz o salto alto para esta edição do “Histórias para vestir”.
valor:
R$ 95,00