O que faz de uma obra literária um clássico? O que a torna parte do cânone ocidental? Qual o motivo de sempre nos recordarmos de personagens, falas e lugares dessas obras? Ao longo de anos, os chamados “clássicos da literatura universal” marcaram a memória de milhares de leitores. Nas páginas desses livros encontram-se arquétipos de comportamento, metáforas sobre os grandes temas da existência: a morte, o amor, o medo e a beleza. Neste ciclo, Gabriela Silva propõe momentos de leitura, de discussão e, sobretudo de epifania e prazer. Ao escolhermos as obras que serão lidas e discutidas, pensamos em todo o fascínio, curiosidade e desejo que essas histórias causam nos leitores. São 4 encontros para quem gosta de literatura e das possibilidades da arte como representação do mundo real.
29/09 – Frankenstein, de Mary Shelley
Publicado pela primeira vez em 1818, o livro Frankenstein, de Mary Shelley, tornou-se um clássico da literatura mundial. A história narra a ousada aventura do estudante Victor Frankenstein, que decide criar um ser artificial em seu laboratório sem medir as consequências de seus atos. Ao despertar para o mundo, o monstro se vê rejeitado por todos. Daí sua tragédia e a terrível vingança que imporá ao seu criador. Durante o romance, algumas perguntas tornam-se inquietantes na mente do leitor: quem é o verdadeiro monstro? A criatura, cuja natureza sensível foi estraçalhada pelo pavor causado por sua aparência? Ou o criador, que a abandona imediatamente após trazê-la à vida — e que recusa o único pedido feito por ela?
Próximos encontros:
27/10 – Madame Bovary, de Gustave Flaubert
24/11 – Drácula, de Bram Stoker
08/12 – Morte em Veneza, de Thomas Mann
valores:
4 encontros
R$ 220,00
R$ 198,00 – estudante
R$ 60,00
R$ 50,00 – estudante