Criada na década de 1960 – quando o Congo era conhecido como Zaire – a Societé des Ambianceurs et des Personnes Élégantes (SAPE) pode ser compreendida como um gesto político frente a vontade do ditador Mobutu Sese Seko de impor à população um traje tradicional. A ideia de Seko era forjar uma identidade nacional a partir da cultura tribal do país, já os “sapeurs” retomavam o vestuário ocidental e, com seus ternos coloridos, jeito elegante e francês impecável, destoavam do cenário de pobreza em que viviam em uma espécie de afronta ao governo.
Renata Fratton apresenta os dândis africanos – como ficaram conhecidos a partir do trabalho do fotógrafo italiano Daniele Tamagni, que com sua cultura estética encontraram no vestir uma forma de afirmar sua identidade, apesar das condições precárias em que vivem.
Com serviço de gastronomia.
valor:
R$ 95,00